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Foto do escritorHugo Crema

Europa resiste a subsídios americanos e chineses para a tecnologia verde

Entender a dinâmica mundial é essencial para compreendermos o papel de liderança que Brasil pode exercer no desenvolvimento, produção e comercialização de tecnologias verdes



Para quem quer se aprofundar em Defesa Comercial, a newsletter Most Favoured Nation, escrita pelo Sam Lowe, é leitura obrigatória.


Na edição de ontem, o autor trouxe um artigo excelente publicado pelo Centre for European Reform, sobre a dinâmica comercial (subsídios, dumping, salvaguardas) em torno de tecnologias verdes no mundo.


Entender a dinâmica mundial é essencial para compreendermos o papel de liderança que Brasil pode exercer no desenvolvimento, produção e comercialização de tecnologias verdes.


O artigo, chamado Europe can withstand American and Chinese subsidies for green tech, descreve a preocupação dos produtores europeus de tecnologias verdes em ser superados pela produção dos EUA e China (subsidiada). Por outro lado, a União Européia detém uma parcela significativa das exportações globais de tecnologias verdes, com uma cadeia de valor para veículos elétricos consolidada, embora menor do que a chinesa.


Com o aumento da relevância da distância geográfica para o comércio global entre 2017 e 2022, ficou clara a necessidade de encurtar as cadeias de suprimentos, cortando custos. O subsídio direto à produção verde pode não ser necessário à medida que os mercados amadurecem e as empresas transferem a produção para mais perto dos consumidores.


Caso opte pela via dos subsídios, a União Europeia deveria concentrá-los em setores que precisam de assistência de curto prazo e priorizar o apoio a mercados com possíveis oligopólios globais.

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